Crescemos com a
ideia de que arte é inútil para sociedade e é exclusiva para pessoas que já têm
um padrão elevado de vida. A situação de desigualdade e hostilidade nos fazem pensar que isso é fato. MAAAAS arte não se manifesta só num quadro caríssimo, ou nas obras importadas expostas
num museu importante. Arte é uma forma de comunicação, assim como a fala e a
escrita. É através da música, do cinema, do teatro, dos grafismos e muitas outros instrumentos que iremos falar para o bairro, cidade, mundo, enfim..
Arte não é coisa de vagabundo! Arte é necessária para o fomento do senso crítico e a formação de um mundo melhor e mais consciente!
Arte não é coisa de vagabundo! Arte é necessária para o fomento do senso crítico e a formação de um mundo melhor e mais consciente!
Arte é uma forma de comunicação e não um elemento inútil e banal como
os hipócritas e alienados pensam!
Desfrutar a arte é tornar a sociedade em que vivemos menos
alienada e conformista com a situação que a cerca, não buscando o belo e o
perfeccionismo em si, mas a liberdade de expressão e também o espaço para o
artista que não tem oportunidade de apresentar sua opinião, assim lhe mostrando
o devido valor do seu talento e identificação com o seu trabalho.
Por isso o FANZINE KILL foi criado, para incentivar a arte e a
cultura como uma visão crítica da sociedade através do talento de artistas, na
maioria independentes e amadores. Expor a arte não como o belo e sim como
expressão de uma forma de linguagem amedronta àqueles que se conformaram com a
criança desiludida, o jovem alienado e o adulto conformado, pois é muito mais
fácil dominar uma cidadania assim.
Ao contrário do que dizem, arte não deve ser aceita pela
minoria e sim socializada, globalizada, de margem à margem, pois só assim
teremos um contato real com classes, culturas e ideologias diferentes.
Aprender coisas sobre culturas diversas e inserir a arte
não de forma bela e sim de forma inteligente será crucial para que essa ideia seja de proveito de muitas pessoas que nem sabiam que arte está além do que a TV (não) tenta nos mostrar.
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